sábado, 26 de fevereiro de 2011

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Alessandra França, uma bela jovem de 25 anos, montou um banco dos pobres depois de ler a biografia de Muhammad Yunus, Nobel da Paz de 2006.

A paranaense Alessandra França nunca se encaixou no perfil da adolescente convencional. Aos 15 anos, a filha de um caminhoneiro e de uma costureira foi estudar informática na Organização Não Governamental (ONG) Projeto Pérola. A ONG dedica-se à capacitação de jovens carentes em Sorocaba, interior de São Paulo, onde Alessandra mora. Sua progressão foi rápida.
Em quatro anos, ela avançou de aluna para colaboradora e, posteriormente, tornou-se coordenadora dos trabalhos. Alessandra obteve uma bolsa em um colégio particular, formou-se em marketing e concluiu um MBA em gestão de pessoas. Em princípio, tinha tudo para buscar uma carreira executiva. 
No entanto, aos 16 anos ela leu O banqueiro dos pobres, um livro que mudaria sua vida. Nele, o bengali Muhammad Yunus, Prêmio Nobel da Paz de 2006, conta como construiu uma rede de crédito eficiente e barata para a população carente de Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo. 
 
À frente da ONG, Alessandra havia percebido que os jovens que estudavam tinham muita dificuldade para fazer seus projetos avançar. Eles não tinham crédito, mesmo que os valores requeridos fossem pequenos. 
Daí nasceu o Banco Pérola – na verdade, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), entidade que presta contas aos ministérios do Trabalho e da Justiça. Seus agentes procuram lideranças comunitárias e igrejas para divulgar os empréstimos e conquistar clientes. 

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